Tratamento para Esquizofrenia

Tudo o que você precisa saber sobre essa doença!

Esquizofrenia: o que é, quais são os tipos, causas e tratamento.

A esquizofrenia é um distúrbio psicológico que traz uma distorção dos pensamentos, afetando na capacidade de pensar, de se comportar e de gerenciar as suas emoções.

O distúrbio esquizofrênico atinge 1% da população mundial em pessoas de qualquer idade, porém é mais comum pessoas de 15 e 35 anos para se desenvolver o distúrbio ou para apresentar sintomas.

Alguns estudos apontam que há uma possibilidade, da esquizofrenia existir por causa do oligodendrócito – célula que formam a bainha mielina: capa de tecido adiposo (axônio) que protege as células nervosas, onde elas fazem parte do sistema nervoso central. O mesmo que transporta as mensagens do cérebro para o corpo e que por este motivo, quando não há uma proteção do axônio, a transmissão não ocorre corretamente causando descontrole do comportamento e pensamentos confusos.

Principais tipos de Esquizofrenia

Existem 6 tipos de esquizofrenia:

 

  • Esquizofrenia simples: mudanças na personalidade, afastamento social e insensibilidade com os sentimentos próprio e do outro;
  • Esquizofrenia paranoide: alucinações, delírios, sensação de perseguição, isolamento social, fala confusa, alterações no humor e personalidade;
  • Esquizofrenia catatônica: redução dos movimentos corporal ou efeito contrário, movimentos incontroláveis. Pacientes com esquizofrenia catatônica tende a perder o interesse em realizar atividades do dia-a-dia;
  • Esquizofrenia hebefrênica: conhecida também como “desorganizada.” A esquizofrenia hebefrênica se caracteriza por comportamentos infantis, como respostas inadequadas e pensamentos incoerentes;
  • Esquizofrenia residual: não apresentam sintomas que se destacam facilmente, ou quando apresentam é de baixa intensidade. Alucinações e delírios também podem ocorrer, porém são menos frequentes;
  • Esquizofrenia indiferenciada: pacientes que ainda não se enquadra em algum tipo de esquizofrenia. Sendo assim, os sintomas podem variar bastante dificultando o diagnóstico exato do tipo de esquizofrenia.

É importante ressaltarmos que os sintomas e a sua manifestação são considerados fluídos, no entanto, o tipo de esquizofrenia pode mudar durante o processo do distúrbio.

Quais são as causas de esquizofrenia?

Não se tem uma resposta exata para relatarmos a causa, mas a avaliação do distúrbio consiste de acordo com a genética, alterações neuroquímicas e fatores ambientais.

Principais sinais ou sintomas de esquizofrenia

O distúrbio pode se manifestar por variações diferentes, sendo eles classificados em dois grupos: sintomas positivos – adicionam ou acrescentam algo a essas funções e sintomas negativos – perda ou diminuição das funções normais.

 

Sintomas positivos:

 

  • Delírios: ideias e pensamentos que não correspondem a uma realidade;
  • Alucinações: as alucinações são mais frequentes, onde o paciente ouve vozes;
  • Alterações do pensamento: dificuldade em organizar seus pensamentos os tornando confusos;

 

Sintomas negativos:

 

  • Alteração da afetividade: dificuldade em expressar as suas emoções e de compreender os sentimentos do outro;

Além da alteração da afetividade, o paciente pode apresentar sintomas como:

 

  • Dificuldades de se concentrar;
  • Indiferença;
  • Desconfiança excessiva;
  • Alteração motora;

Como é feito o diagnóstico de esquizofrenia?

Não há exames que permitem um diagnóstico para esse distúrbio, o que dificulta muito na descoberta de esquizofrenia principalmente em adolescentes. Mas, em consultas com o médico psiquiatra são observados os seguintes sinais e sintomas:

  • Isolamento social;
  • Baixo desempenho de aprendizagem;
  • Dificuldade para dormir;
  • Irritabilidade e alteração no humor;
  • Falta de motivação;

Como é feito o tratamento de esquizofrenia?

O tratamento preza pelo retorno da vida cotidiana do paciente, para que ele volte a rotina de trabalho, estudos e convívio social. Por este motivo, seções de terapia cognitiva comportamental é importante, assim como o uso de medicações para aliviar as crises e a prevenção de novos episódios.

O mais importante é saber que você não está sozinho. Nós psiquiatras estamos disponíveis para te ajudar e orientar para iniciar os tratamentos corretos.

Desejamos que este artigo tenha sido objetivo em esclarecer suas dúvidas.

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